domingo, 28 de junho de 2009

Desde que
Que cheguei aqui
Tive que
Que me decidir
Desde que

Que cheguei aqui
Tive que
Que me decidir
Vou ficando
Vou vivendo
Ou devo partir
Fui ficando
Fui vivendo
Fui partir
Era muito tarde
Quase que parto
Mas estava inseguro
Quase que embarco
Num sonho maduro
Quase me curo
Quase, eu juro
Quase dou um grande salto
Para o futuro
Fiquei no caminho
Faltou só um pouquinho

Nunca estive tão perto de ser feliz
Olha! Só não deu certo porque eu não quis
Vi a sorte a um palmo do meu nariz


(...)
Quase que me expresso
Já pensou o sucesso!

Quase fiz tudo certo pra ser feliz
Quase que eu fiz de tudo mas eu não fiz
Quase alcancei a glória foi por um triz
Quase!
[Luiz Tatit - Quase]

Puxa. Puxa. Solidão dói e eu nem sabia. Juro que não sabia, até que a vida me disse sim. Todos os sins que eu pedi ela chegou e disse:
sim sim sim!
Naquela noite eu toquei a campainha, meus anseios me disseram que sim, fui convidada a entrar, e disse sim, fui recebida a vinho (mentira, foi cerveja mesmo) ferro e fogo.
E gozei (fingi, confesso) do cálido gosto da solidão. Era tarde, não era noite. Era frio, não era quente. Era doce, não era amargo. Doce. Mas só.
sim.

Um comentário:

  1. Bom .... Luiz Tatit .... gênio ....!
    Espero que o poema seguinte tenha sido seu ... maravilhoso............!

    Eu conheço uma Draupadi...também maravilhosa, é minha esposa ... vc vai encontrá-la no koisasdekali.blogspot

    Beijo ....
    Madan Mohan Das

    Hari Hari ..............!

    ResponderExcluir